—O que quer dizer esse símbolo?
—Meu
pai me disse que significava fogo interior. - falou ela terminando
desenho.
Eles
haviam esperado a manha chegar para irem até a pedra Anilea.
—como
vai funcionar esse treco—disse a ladina movimentando devagar o braço
que estava quebrado, enquanto Liof analisava ele.
—meu
pai me falou para utilizar esse símbolo com cuidado.
—ele
proferiu quais eram tais cuidados? - falou a mulher impaciente
—ele
não teve tempo—o olhar de Marian se perdeu um pouco—devia estar
preocupado com alguma coisa da aldeia
—como
funciona isso?
—simples,
você coloca a mão no centro do símbolo e ele vai gerar...
Sua
mão no centro da inscrição brilhou em âmbar , a pele morena dela
ganhou um tom azulado, seu lábio empalideceu. Seus pés não
aguentaram mais ela caiu, os reflexo de Sten foi rápido ele
conseguiu segurá-la antes de atingir o solo. Um estalo na mente de
Liof fez suas sobrancelhas arquearem.
—é
isso! O cuidado que ela tinha que ter tomado é que a inscrição
utiliza energia do seu ser.
—porque
não falou isso antes - Sten reagiu com rispidez - ela esta
gelada.
O
guardião não pensou duas vezes, puxou Loreah pelo braço. Ela
gritou, chegaram perto da pedra. Ele fez um sinal pedindo a mão do
seu aprendiz. Ele hesitou mas alguma coisa no olhar do velho fez com
que ele lembrasse o louco que o criou.
—acho
melhor você deixar ela no chão.
Ele
a colocou com todo o carinho na parte do solo que parecia mais
confortável. as mãos unidas encostaram no símbolo. A sensação
era horrenda, como se cordas puxassem os músculos e o calor. O frio
começou a queimar. Sten pensou em desistir, sentiu seus olhos
pesarem.
—não
desista rapaz, precisamos de todos aqui.
A
parte escura da pedra começou a movimentar-se e ganharam um tom de
laranja ao invés do azul. O centro dela crepitou e enseguida uma
explosão. Seus pedaços sublimaram, os três que tremiam com o
frio foram envolvidos pelo fogo e Marian também.
Passado
o clarão, um servo com chifres pequenos de pequenas chamas azuis
estava enfrente a eles, o animal extraordinário se aproximou.
—esse
é o protetor da floresta que eu havia falado- a mão do guardião
correu pelas chamas—o fogo dele só queimara aqueles que ele
considerar ameaça.
Marian
abriu os olhos, se sentia confortável, teve medo do ser a sua
frente.
—és
louco? —Loreah desferiu um soco na direção do velho, Sten aparou
e ela investiu de novo.
—calma
Loreah, ele sabia o que fazia—ela atacou e Sten decidiu receber o
golpe.
—você
nem percebeu que seu braço esta curado.
Ela
parou e começou a movimentar o braço livremente. Marian levantou e
andou ate o animal. Os olhos se encontraram
O
servo se virou e seguiu em direção ao local habitado pelos
sobreviventes da aldeia. Olhando para dentro ele mordeu uma das
raízes e a fez desaparecer nas chamas.
—parece
que ele aceitou, proteger todos aqui.
Liof
sorriu.
—O
que faremos agora?
—Vamos
a outras aldeias e cidades e buscar aliados. Precisamos de pessoas. A
luta contra os soldados escarlates e seu senhor.
Sten
assentiu com a cabeça, Marian mantinha uma dúvida no semblante e
Loreah tinha chamas no olhar, não tão controladas quanto as do
cervo.
Os
moradores do local ainda não tinham se acostuma do a ver o protetor,
houve gritarias e medo mas a líder logo convenceu a todos que o
animal era um grande amigo e que protegeria todos.
—Liof, se eu for nessa jornada em busca da mudança. Como ficara meu povo?
—Eles ficaram a salvo, quando nos guardiões chegamos aqui o protetor nos manteve a salvos.
—Você era um guardião?
—Eu ainda sou, diria que o último dos fundadores da ordem.
Ela se espantou
—Mas você teria que ter vivido por – as palavras morreram na boca dela e em um lugar da sua mente ela tinha a impressão que ainda existia algo louco dentro dele.
—Eu também não entendo isso porém eu sei que é assim.
—Liof, se eu for nessa jornada em busca da mudança. Como ficara meu povo?
—Eles ficaram a salvo, quando nos guardiões chegamos aqui o protetor nos manteve a salvos.
—Você era um guardião?
—Eu ainda sou, diria que o último dos fundadores da ordem.
Ela se espantou
—Mas você teria que ter vivido por – as palavras morreram na boca dela e em um lugar da sua mente ela tinha a impressão que ainda existia algo louco dentro dele.
—Eu também não entendo isso porém eu sei que é assim.
Ele passou segurança na sua voz e isso fez com que ela também
acreditasse que todos estavam protegidos com aquele animal ali.A
noite se foi com o Guardião, contando para todos as historias que o
próprio Sten havia escutado alguns dias atrás.
Três
dias se passaram e os preparativos para o novo caminho foram feitos.
Marian deixou a cargo de Aruan cuidar de todos. Ele foi o escolhido
por sua inteligencia, disposição e benevolência. Tudo que Marian
admirava em uma pessoa. Sten sentiu uma pontada no peito ao ver a
mulher despedir do soldado em um abraço afetuoso
—O que há Sten? Alguém está surrupiando seu lugar? —debochou a ladina
A provocação pesou em seu coração mas ele manteve o silêncio e foi amarrar as bolsas com os mantimentos para a viagem. Quando Marian chegou perto os olhos dele ainda ardia de ciúme. Ela não percebeu.
—O que há Sten? Alguém está surrupiando seu lugar? —debochou a ladina
A provocação pesou em seu coração mas ele manteve o silêncio e foi amarrar as bolsas com os mantimentos para a viagem. Quando Marian chegou perto os olhos dele ainda ardia de ciúme. Ela não percebeu.
Os
quatro se dirigiram a passagem que agora estava livre da pedra azul
que a tampava. Começaram sua caminhada em busca de aliados. Liof queria entender o passado, Sten queria entender a justiça, Marian queria a paz do seu povo e Loreah a vingança tanto sonhada, os sentimento distinto mas todos em busca de um mundo novo.
—após
ver um cervo composto de fogo, nada mais me surpreende.
Loreah
quis quebrar o silêncio, ela tinha certeza que as coisas estranhas
estavam apenas começando a aparecer
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